Em assembleia realizada na sexta-feira
(26), os professores da rede pública do Mato Grosso decidiram voltar ao
trabalho, mas permanecem em estado de greve até o dia 8 de junho, quando
começa o Conselho de Representantes com trabalhadores de todo o Estado.
Os profissionais da educação de São Paulo e do Maranhão mantêm a greve.

Segundo balanço divulgado pela entidade, a
paralisação ocorreu em 22 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás,
Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
São Paulo e Maranhão, que continuam em
greve, pedem, entre outras pautas, o pagamento do piso salarial, que por
lei é R$ 1.567 e a ampliação dos recursos da educação. Em São Paulo, os
professores do estado decidiram manter a greve que começou na última
sexta-feira (19). A categoria reivindica para esse ano reposição
salarial de 36,74%. A secretaria oferece reajuste de 8,1%. De acordo com
a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São
Paulo), o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste
de 2%, após desconto da inflação.
A Apeoesp diz que 40% dos professores do
estado aderiram a paralisação. A secretaria, no entanto, divulgou nota
informando que as escolas apontam que o registro de faltas teve aumento
de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências,
que é aproximadamente 5%.
No Maranhão, nesta sexta-feira, a direção
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
reuniu-se com representantes do governo do Estado do Maranhão. O
principal ponto de pauta da greve dos trabalhadores é o Estatuto do
Educador. De acordo com o sindicato, a categoria espera há vários anos a
aprovação do estatuto, que estabelece, no estado, as regras da carreira
dos profissionais de educação. A categoria também discute a tabela
salarial dos profissionais.
Da Agência Brasil
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