sexta-feira, 17 de junho de 2011

Governo define ações sobre greve

Os professores da rede estadual decidiram continuar a greve no dia em que o movimento completava 30 dias em todo o Estado. Repetiu-se nas assembléias desta quinta o mesmo fato político da terça passada. O comando de greve e o Sinte negociando com a Secretaria da Educação e anunciando avanços, nos dois casos com expectativa de ter a suspensão do movimento, enquanto as bases rejeitando as propostas.
De acordo com o Sindicato foram realizadas 25 assembléias regionais. Destas, apenas a de Curitibanos deliberou pela suspensão da greve. Em Lages, segundo o deputado Elizeu Matos, o magistério se dividiu. Foram 126 votos pelo prosseguimento da greve e 120 contrários.
O governo está avaliando a decisão dos professores com cautela. A única manifestação oficial veio em forma de notícia da Diretoria de Imprensa. Confirmava a decisão do governo de rodar a folha de salários de junho com descontos dos grevistas pelos dias parados.
Na abertura da Festa Nacional do Pinhão, em Lages, Elizeu Matos ia sugerir novas ações ao governador Raimundo Colombo. Nada antecipou, mas sinalizou que nos bastidores ainda poderiam surgir algumas novidades.
No Centro Administrativo não havia decisão, também, sobre qual a folha que vai rodar. Para alguns, prevaleceria a tabela que consta da medida provisória em tramitação na Assembléia Legislativa. Virou lei e, portanto, está em vigor. Mas surgiram opiniões de que deveria valer a folha anterior. E nos próximos dias o governo rodaria uma folha suplementar. É que o governador vai mandar projeto de lei complementar com a última tabela proposta ao Sinte e que foi rejeitada pela maioria das assembléias regionais. O problema é que para tal providência depende de respaldo jurídico. A folha suplementar precisa de lei da Assembléia. E ninguém consegue vislumbrar uma tramitação tranqüila no parlamento com os ânimos exaltados como estão.

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