quarta-feira, 29 de junho de 2011

2ª Marcha dos Catarinenses!

Fonte :http://www.secfloripa.org.br/

2ª Marcha dos Catarinenses é organizada plea coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) que é o espaço de organização dos vários setores populares da sociedade catarinense. A Marcha tem o objetivo de dialogar com a sociedade e pautar as estruturas de governo e do capital sobre os dois eixos assumidos pelo conjunto das entidades que compõem a CMS, trabalho decente e politicas publicas.

Trabalho Decente:

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem a seguinte formulação para definir o que é trabalho decente: ''Um trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que dependem do trabalho para viver''.
Mas a realidade dos trabalhadores de Santa Catarina esta bem distante da formulação da OIT, pois, como os próprios meios de comunicação social demonstram, todos os dias há trabalhadores nas ruas, mobilizados e/ou atuando para garantir melhores condições de vida a população, enfrentando os vários problemas de relações de trabalho.
Diariamente, os trabalhadores catarinenses, homens e mulheres, são colocados a trabalhar em condições precárias e insalubre de trabalho, submetidos a longa jornada de trabalho, agressões, ritmo acelerado de trabalho, pressão por parte dos patrões, e vários outros. A exploração ainda tira agricultores do meio rural, levando-os aos centros urbanos, o que não modifica a condição de ter o seu poder aquisitivo baixo, deixando sem acesso a habitação, conhecimento e educação, saúde, transporte de qualidade e lazer à grande massa.

Politicas Publicas:

A Constituição Federal, aprovada em 1988, tem o seu teor que os cidadãos brasileiros tem direito de acesso a educação, saúde, segurança, transporte, trabalho, cultura e até mesmo lazer, mais que na pratica, a maioria dos cidadãos tem seus direitos negados, sendo submetidos a condições de vida sub-humana.
Diante dessa realidade, os movimentos sociais de Santa Catarina debatem, elaboram e apresentam as suas revindicações ao Estado com o objetivo de garantir que a maioria da população tenha acesso aos direitos que acaba-se de citar. Mesmo tendo os conselhos de politicas publicas como espaço democráticos de debate e formulação sobre as politicas de saúde, educação, habitação, transporte, os donos do grande capital, não tem interesse que as politicas publicas sejam efetivadas, pois, como por exemplo, se a saúde publica for de excelência, não terá a procura ao planos de saúde privados, se a educação for de qualidade e com garantia de acesso a todos os brasileiros privilegiando nives superiores, a sociedade não estaria sendo pautada simplesmente pela grande mídia, se o Brasil aplicasse uma reforma agraria, contemplando desde o acesso a terra até assistência técnica aos agricultores familiares, o direito a alimentação saudável seria amplo e irrestrito, fugindo dos grandes latifúndios que produzem para o marcado internacional e não para o consumo de alimento para as pessoas.
Santa Catarina precisa ter politicas publicas que atendam a quem realmente tem necessidade, a fim de diminuir as diferenças e injustiças atualmente aplicadas a exemplo do acesso a Justiça.

PARTICIPE DA 2º MARCHA DOS CATARINENSES
DIA 30 DE JUNHO (Quinta-feira)
EM FLORIANÓPOLIS, A PARTIR DAS 13:30 EM FRENTE
A CATEDRAL DO MUNICÍPIO.


Atenciosamente,
Anderson Patryck de Oliveira
Diretor da UBES em Santa Catarina

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